Existem momentos da vida em que tudo ao nosso redor parece nos convidar a uma pausa. As certezas começam a balançar, os ciclos parecem chegar ao fim e, mesmo sem entender muito bem, sentimos que algo dentro de nós pede mudança.
É como o outono de uma árvore.
As folhas caem. Os galhos ficam expostos.
O cenário, que antes era verde e vibrante, agora se transforma em tons de despedida.
E o que isso tem a ver com a nossa vida?
Antes de viver o que Deus tem de mais bonito para nós, é preciso olhar para dentro, reconhecer o que precisa ser transformado e… soltar.
Assim como a árvore no outono não resiste à queda das folhas, somos chamados a abrir mão do que não nos serve mais.
Velhos padrões de pensamento, culpas antigas, medos que só nos paralisam… Tudo isso precisa ser deixado para trás.
O convite é claro:
Antes da chegada da nova primavera em nossa vida, é necessário atravessar o deserto do autoconhecimento, o silêncio do desapego e o frio da espera.
Soltar dói.
Ficar exposto assusta.
Mas é nesse espaço limpo e renovado que a vida pode soprar novos ventos, novas direções.
Agora reflita:
- Que folhas você sente que estão prontas para cair?
- Como seria confiar que, mesmo nos períodos de “outono”, Deus continua cuidando de tudo?
Respire fundo…
Confie no processo.
Porque o novo sempre chega… no tempo certo.